As histórias de sempre...

  Foi há duas semanas que te conheci, não que fosse um desconhecido, conhecia de vista, de ouvir comentários, relatos de outras pessoas, mulheres na sua maioria. Mas a mim mesmo foi apresentado há 2 semanas.   Apresentação delicada, cuidadosa, tendo em vista meu confesso pé atrás. Primeiro tentaram me explicar os benefícios, o porque valeria a pena nos aproximarmos, me faria bem afinal, eu poderia acreditar nisso!   Mas depois da apresentação inicial, ainda teria que esperar quase um dia inteirinho para o contato real, a possibilidade de finalmente descobrir o porque já era íntimo, já fazia parte da vida de tantas outras mulheres. Quais benefícios me traria de fato!   Ainda ponderei, analisei, pensei, conversei tentando encontrar a segurança que teimava em não querer aparecer para mim, mesmo parecendo tão fácil para a maioria ao redor. Por que eu ainda resistia tanto, tinha tanto medo, medo até mesmo de uma simples tentativa, de me deixar levar caso permitisse tentar, de não co

  Sempre me orgulhei por conseguir me manter firme na minha disposição a abstinência química! Em tempos onde a felicidade se apresenta em vidros, o sucesso em livros e a disposição em shakes, consegui atravessar 41 anos sem recorrer a nada para dormir, nem para acordar, muito menos para esquecer.   Sofri todas as dores e lágrimas que me foram permitidas e exigidas sem um único comprimido! Mas tive finalmente que me render a eles, reconhecer que era hora de pedir auxílio extra.   Os últimos 5, talvez 6 anos foram dose e dose para leão nenhum reclamar! Tive direito a tudo o que nunca pensei querer, abri a temporada com uma mega crise de minha filha em pleno 15 anos de idade, onde se instalou na minha casa o que eu chamava carinhosamente de Faixa de Gaza! Finais de semana viraram um teste de resistência, eu tinha que me desdobrar entre filha e marido que passaram longos 2 anos sem se falar. Os efeitos  se acumularam, se misturaram, se intensificaram!    O casamento foi pagando um

                                                                           Uma das palavras que mais repeti na vida, tem momentos que se torna inacessível para mim! Onde foi parar minha amiga, companheira de uma vida inteira, que tanta inveja despertava nos ansiosos e impacientes de plantão, a paciência?   Há dias onde se eu sair na chuva, acabo falecendo, tamanha eletricidade que passa em mim! Aqueles dias em que tudo que eu queria era colocar num mesmo barco  (heresia total e assumidíssima) Gandhi, Buda, Cristo, Madre Teresa, o Papa e até o Paulo Coelho! Aqueles dias que uma até respiração mais profunda de alguém me incomoda e a todo momento surge uma alma transbordando boas intenções e vem me falar que a vida é assim mesmo,..que dias melhores virão,..que Deus dá o fardo de acordo com os ombros,...que depois da tempestade vem alguma coisa que eu nunca lembro,..mas que no meu caso só podem ser raios e trovões!   Não quero saber de Buda, nem do Paulo Coelho nestas horas! Quero