As histórias de sempre...

  Não posso dizer que vou falar por mim, por que acredito que seja quase uma unanimidade, não há criatura imune a ela, pelo menos não entre as que conheço! A tensão pré Natal!   Mal digeri o Patati-Patatá e a Monster Hight da semana da criança e quando penso que vou respirar, olho pro lado e me deparo um sorridente papai Noel balançando descaradamente numa vitrine qualquer! Pisco e logo ele está acompanhado de bolinhas coloridas, festão, pinheirinhos e parte da gôndola do supermercado se encheu de nozes! Socorro! Mal chegou novembro! Mas isso não importa, o velhinho vermelho entra e minha ansiedade o acompanha! É como se não fosse o ano que estivesse prestes a acabar e sim o mundo! Bate a neura do “preciso fazer”.   Daí tudo fica urgente, necessário, inadiável! Terminar o tratamento dentário, perder os quilos que faltam perder, conquistar aquela promoção, aquele aumento ou o pior, aquele cara que passou o ano pagando de não quero compromisso! As pendências tem que ser resolvidas e pra

                                                            Faz tempo que não uso o face para expor uma opinião ou ponto de vista. Mas hoje não deu pra segurar! Não quero e não posso me tornar indiferente ao que acontece a minha volta, coloquei 3 pessoinhas no mundo e devo a elas me posicionar, ensinar, mostrar, orientar.   Família pra mim, é a junção de pessoas que se amam, compartilham re sponsabilidades e objetivos. E o formato deve ser um só sempre: amor+carinho+respeito+responsabilidade!   O que de verdade afeta a vida de cada um, saber com quem o outro faz sexo? Me sinto extremamente afetada e entristecida com uma série de fatos cotidianos: o carro estacionado na rampa para cadeirantes quando chego para trabalhar, a folga sem noção das mamães estacionando seus carros "rapidinho" em fila dupla ao buscar seus rebentos na porta do colégio de minhas filhas, aquela senhora fofa que distribui seus filhos nas filas dos supermercados pra ver qual anda mais rápido, o con

                                                                  E foi no trabalho, hoje pela manhã, uma olhada rápida no espelho, só para checar minha franja, que me dei conta que estou envelhecendo.   Sem Pollyana ou neuras, sem frases de efeito ou desespero, o fato é que estou envelhecendo sim!   O inusitado é que minha sensação foi de que os dias passaram de ontem pra hoje, assim, tipo dormi com uns 28 e acordei com 43.    Ok, existes todas aquelas frases lindas para potencializar a beleza do passar dos anos, tornar o processo apenas isso “passar dos anos”.    Nada de me sentir velha, feia, muito menos derrubada! Vou ser honesta, hoje aos 43 me sinto mais segura, muito mais interessante e sem dúvida nenhuma num surto de alucinação, admito que eu me pegaria aos 43 com mais empolgação do que aos 23!   Me sinto Mulher, assim mesmo com um puta M! Como já disse a grande Maitê Proença, “sou como um queijo gorgonzola, status de iguaria, sabor e aroma raro, para palada

                                                                                         Sempre acreditei que era a generosidade quem dava o tom a vida, mesmo nas quedas, dores ou tropeções.   As vezes  nos deparamos com situações meio suspensas, onde mesmo depois de tentar lutar contra, chorar, questionar, vamos nos acomodando, nos moldando e quando percebemos, os dias já se tornaram  meses, anos.    E  permanecemos ali, semi imóveis, suspensos, fingindo não saber que uma hora qualquer teremos que fazer uma escolha, tomar uma decisão, deixar ir ou definir o ficar!   Um trabalho, um amor, um sonho, não importa muito o que é! O que importa é que fica suspenso, nos colocando no ar, protelando, empurrando, numa descarada ou disfarçada procrastinação!   Dai, vem a vida e com  sua sábia generosidade e ousadia, escolhe, define! Nos tira do ar, afunda nossos pés no chão e nos deixa temporariamente suspensos!   E ainda que nos primeiros instantes, que podem durar semanas ou meses,

    E depois de longos e ocupados meses, bora escrever!     Não sei se consigo fazer a correta organização dos meus pensamentos para que ganhem forma de frases coesas e claras!    Na minha infância e adolescência, quando eu vinha passear em Uberaba, ouvia meu avô falar da sua imensa preocupação comigo em São Paulo e argumentava na tentativa de me trazer em definitivo para o interior, que aqui só se roubavam galinhas e roupas do varal! Eu sorria e achava aquilo muito engraçado!     Anos depois me encontrei morando aqui e numa época onde já se roubavam um pouco mais do que galinhas e roupas, mas ainda havia uma certa tranquilidade no ar! Mais alguns anos e me mudei para Uberlândia, onde se roubavam muito mais do que galinhas e roupas há algum tempo!     Agora, de volta a Uberaba há pouco mais de 7 anos, ando com uma saudade absurda dos roubos das galinhas e daquelas roupas do varal! Mas sinceramente, não consigo me juntar ao coro que ouço!   Não vejo coisas como redução da maiorida