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Só pra contar

  Hoje, quase encerrando um atendimento, me flagrei olhando pra mim mesma num outro momento, ouvindo meus próprios problemas, angústias e dúvidas, contados e sendo vividos por outra pessoa, numa espécia de "dejavou" diferente!   Sempre admiti que sofro de uma "síndrome de Pollyana"  assumidíssima! Acredito no ser humano, estou longe de fazer parte daquela turma que diz frases tipo "a humanidade está perdida,...o ser humano não tem mais jeito...", acho o ser humano, o bicho mais incrível que existe, surpreendente mesmo! Acredito de verdade que existam mais pessoas bacanas no mundo do que o inverso, que tenha mais coisas boas sendo feitas neste exato momento que coisas ruins e tenho sido presenteada ao longo da vida com muitas destas pessoas bacanas, muitos encontros, muitas trocas gratificantes, muita aprendizagem boa.   Também acredito na lei da atração e talvez possa creditar a isso parte desses encontros. Não tenho medo de gente, não desconfio para

PiqueniqueXCerveja

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                                   Não deveria ser assim?                       Eu não bebo, pelo menos não da forma que geral bebe! No máximo um bom vinho ou uma artesanal quando sinto vontade! E esta característica já me rendeu rótulos que foram se tatuando em mim, tempos atrás até me incomodavam, mas hoje, aos 40 e alguns,  poucas coisas me incomodam! Abençoada maturidade!   Anti-social, enjoada, chata e por ai afora. Acho isso tudo muito doido. Chata e enjoada apenas porque posso passar uma noite inteira tomando um suquinho ou uma água, e anti social porque confesso que não consigo achar graça nas brincadeiras etílicas. Sabe aquela amiga que conta no dia seguinte que bebeu todas e contou a vida pro garçom, ou beijou um cara que nem sabe o nome, dançou em cima da mesa, ou seu colega que conta "Cara, tava tão ruim ontem a noite,que nem sei como consegui dirigir até em casa." E na sequência todos caem em gargalhadas? Atire a primeira pedra quem nunca contou uma histo

Desabafo

  Soube de algo há pouco que me fez querer sentar aqui e escrever, desabafar, desafogar a ira, seria mais adequado!   Um amigo querido, durante este fim de semana, foi  impedido de entrar numa festa em SP e agredido verbalmente por ser gay! E saber disso me fez lembrar de dois fatos semelhantes nas últimas semanas, um na ficção, onde um personagem na novela das 20:00 é perseguido na rua pelo mesmo motivo e outro na nossa realidade, quando um juiz resolveu anular um casamento gay em Goiânia, alegando entre outras coisas, que casamento "é uma união entre homem e mulher com intuito de gerar filhos e que casais gays não gerariam filhos".   Fiquei e ainda estou assustada, sei que isso acontece, mas quando chega perto de alguém que conhecemos parece que fica ainda mais monstruoso! Vivemos numa sociedade onde as ações se sobrepõe aos pensamentos, passamos o dia agindo, fazendo mil coisas, sem estarmos realmente presentes em quase nenhuma! Vamos atropelando as cois

Cinderelas da chuva.

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                                                                   Ontem a noite, durante aquela chuva torrencial que caiu, me flagrei traindo minha espécie num pensamento, numa dúvida, que sinceramente, ainda não consegui compreender !   Passamos, aliás, assisti antes de passar propriamente, as últimas décadas observando nós mulheres lutando, tentando, argumentando, alguma vezes numa verdadeira batalha, por mais direitos, por igualdade entre os sexos.   Louvável sem dúvida nenhuma, respeito é bom, igualdade é necessária e vamos ser sinceras também, ninguém aguentaria em sã consciência nos dias de hoje aulas de bordado, corte costura, etiqueta social, pregar botões, preparar quitutes e quitandas intermináveis e ainda permanecer quase imóvel metida dentro de um espartilho ! Meu Deus do céu ! Como conseguiríamos conciliar isso tudo com as reuniões da empresa, o mestrado, a carboxiterapia e a malhação? Impossível!   Mas voltando a chuva de ontem e a minha traição, se já conqu