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Mostrando postagens de agosto, 2012

EDUCAÇÃO, POR ONDE ANDA??

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                                                                           O problema de agosto não são os ventos, pelo menos não aquele da mãe natureza. O problema de agosto é o excesso de ar que algumas pessoas tem na cabeça!   O que pode levar um ser humano a despejar seus restos pelo caminho?    A situação já era crítica, mas se tornou surreal desde que colocaram um ponto de ônibus no quarteirão do  Espaço Gaia Gaia , a clínica da qual sou proprietária em Uberaba.  As pessoas comem, bebem, fumam  e simplesmente despejam seus restos na calçada, sem o menor constrangimento, como se estivessem fazendo a coisa mais normal do mundo!   O que acontece? Não acredito que façam isso nas suas casas. O mais irônico ou trágico, é que a cada nova grande chuva, a cada bueiro entupido, se acham no direito de reclamar do poder público!   Claro, existe o total descaso com a cidade por parte da administração pública, já caminhei horas com um papel de picolé nas mãos porque simplesmente não e

Pra que pensar não é Laika ??...

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  Nunca havia tido animais em casa, nada! Nada de peixinhos dourados, de gatos, cachorros, nada mesmo! No máximo umas pelúcias... Até que resolvi eu mesma comprar um cachorro há quase 4 anos atrás.    Minha primeira vontade foi um dálmata. Acho lindo! Grande, atrapalhado, todo pintadinho!!! E eu com filhas pequenas em casa precisaria de uma raça doce, inofensiva! Acabei desistindo devido a imensa dificuldade em conseguir um filhote!    Segunda idéia: Boxer! Idéia de marido, porque eu confesso que tinha um pouquinho de medo daquela cara marrenta dele, por mais que me falassem que era um docinho, ainda assim, sua fisionomia não me convencia não...   Desisti também e pelo mesmo motivo!   Daí surgiu o labrador na minha vida! Um amigo do meu marido criava alguns em uma cidade próxima e uma delas havia dado cria. Pesquisei com amigos, na internet e ok, que venha o labrador! Pedi apenas a meu marido, que iria busca-lo, escolhesse uma fêmea.   Chegou numa manhã qualquer, lindinha, com a

"Hoje eu só quero que o dia termine bem..."

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                                                          Não sou muito apreciadora daquela frase que diz "hoje eu não deveria ter acordado!". Mas hoje eu não deveria ter acordado!!   Dia modelo nonsense total, que já amanhece confuso e vai apenas se prolongando a cada hora. Logo pela manhã fui acordada na companhia de minha doce enxaqueca, mas tentei fingir que ela não estava lá e firmemente me alimentei, sorri e fui trabalhar!   Clínica aberta, pacientes chegando, aula começando e minha esperança se renovando: poderia um dia normal.   Até que minha oportunidade de purificação foi aumentando!   Contabilidade que não bate, matemática não era ciência exata? Telefone que não para, (ok, ótimo sinal de que estamos a plenos pulmões) solicitações e pedidos dos mais inusitados aos mais absurdos (melhor rir, afinal seria bem pior ser surda) e para acrescentar, ligação do colégio da minha filha avisando que ela machucou a mão jogando vôlei e estava chorando muito!   Ortopedist

A-P-R-0-V-E-I-T-E

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                                                                Amava pular corda!                                     Quem após os 30 claro, nunca soltou uma frase nostalgicamente fatídica tipo "que saudade dos meus 15 ou 20 anos?"    Convivo cotidianamente com dois exemplares, exemplares distintos é verdade, na idade e na maneira de ser, mas ambos tem um traço em comum que eu já havia esquecido existir : a quase certeza absoluta de que os 40, 50 anos estarão sempre num lugar distante, que irão demorar chegar! Também tive essa certeza um dia, aliás todos a temos acredito!   Mas outro dia, observando e ouvindo um grupinho de meninas entre seus 12 e 16 anos, comecei a lembrar de mim e a me comparar comigo!   Aos 12 anos talvez eu fosse mais livre de alguma forma, afinal, aos 12 não temos a obrigatoriedade do comprometimento, do engajamento, embora eu tenha sido uma adolescente semi engajada, metida a politizada, consciente, ecologicamente correta quando esta expressão

Um frio novo na nuca

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                                                                    Sempre tive cabelos cumpridos, desde que nasci, ou melhor, desde que eles começaram a ganhar tamanho. E associava, como acredito que grande parte das mulheres associam, seu tamanho ao tamanho de minha feminilidade, do meu poder de sedução, algo meio Sansão, no melhor estilo, "meu cabelo é minha força"!   Até que, recentemente, um cabeleireiro mais audacioso, num aceno meu sobre a possibilidade de usa-lo mais curto, rapidamente tornou minha nuca figura pública!    Que susto! Mudança radical! Nuca a mostra, uma tatuagem que até então só os mais íntimos conheciam, também a mostra e gerando perguntas do tipo "nossa, quando você tatuou, qual significado ?"   Acordei no dia seguinte com um frio novo na nuca e um calor novo por dentro!   Uma super amiga, daquelas que conhecem um pouco das tatuagens da nossa alma, me fez uma pergunta que eu mesma já tinha me feito após me sentir assustadoramente

Trilha sonora do momento! Adorei esta versão!!

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Opiniões - Todo mundo tem uma para dar! Ou duas...

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                                                                       Ando com a sensação de que ultimamente quase todo mundo se tornou craque na arte da empatia não pedida ou do palpite mesmo!   A começar pelo já conhecido técnico de futebol. Todo brasileiro é um pouco técnico de futebol, frase nossa velha conhecida. Basta ter um time em campo e nem precisa ser o seu, para aparecerem várias vozes, escalando melhor o time, fechando mais a defesa, reforçando o ataque, e por ai vai.   Aquela frase "se fosse eu no seu lugar, ou se fosse eu no lugar dela(e)", anda super em moda!   Parece que de repente todo mundo tem uma solução melhor para nossa vida, uma saída mais madura para nossos percalços, uma melhor resposta as nossas perguntas, conhece melhor que nós mesmos nossas necessidades!   Isso tem me tornado meio clichê, tenho oferecido gatos a muita gente!   Temos pretendentes a nossa cunhada, a esposa do nosso amigo, marido de nossa colega, amante de nosso vizinho, pr