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Mostrando postagens de outubro, 2012

Tolerância

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  Parei para me olhar melhor esta semana, tentar compreender, ou ao menos conhecer o que venho sentindo e observando.   Nunca levei ao pé da letra esta história de idade, "coisas dos 30, dos 40 anos". Idade da loba! Ouvi isso outro dia! Ouvi mas não sei se compreendi.   Mas preciso admitir que tem alguma coisa acontecendo e bem aqui, em mim, comigo.                                                                      Ando meio ardida, cheia de segurança, de certezas, querendo mais da vida, de mim, do mundo. Um querer saudável, onde ao mesmo tempo que busco mais, compreendo os limites e o tempo de cada um.   Percebi que há tempos não me permito e nem preciso fingir. Não abraço mais causas, não levanto mais bandeiras, muito menos bato forte do peito saindo numa defesa qualquer.    Tenho me flagrado sorrindo de leve, num quase desdém, a cada tolice que ouço. Não que me ache mais sábia, apenas tolerante.   É o alento depois da tempestade.A conquista da tolerância!    D

Quando os filhos servem de arma de arremesso

  As crianças são, por vezes, uma arma de arremesso. Quando já não há mais nada para atirar à cabeça do cônjuge sobram os filhos. As crianças são recrutadas por um dos progenitores como parte do armamento que usam, contra o outro. Assim o constata diariamente no seu consultório o psicólogo clínico e forense José Manuel Aguilar, e assim o descreve no seu livro «SAP -  Síndroma de Alienação Parental». Filhos manipulados por um cônjuge para odiar o outro.   Os filhos são utilizados em muitas ocasiões, como reféns de um dos progenitores. Assim, com uma estratégia mais ou menos subtil, predispõem-nos e aliciam-nos para odiar o outro progenitor. Assim, explica Aguilar, «alegam falsas acusações de agressão sexual e criam outros obstáculos de modo a dificultarem as visitas. Os filhos convertem-se na infantaria a usar na batalha contra o outro progenitor».   Esta situação foi objecto de estudo psiquiátrico. Tecnicamente é designada como Síndroma de Alienação Parental (SAP), o transtorno p

Ex sensatez

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                                                                                              Como mulher peço licença para dar gênero a conhecida frase "quer conhecer uma pessoa, dê poder a ela".   Eu diria "quer conhecer uma mulher, peça o divórcio a ela"!   Mulheres são seres hormonais, viscerais, de fases e carregadas de uma boa dose de doce insensatez, ou nem tão doce as vezes...   Atravessamos as últimas décadas divididas entre soutiens queimados e passeatas nuas, esbravejando a pleno pulmões o direito a igualdade, ao poder fazer, a independência dos nossos homens.   Dirigimos de retroescavadeiras a empresas, podemos convidar para um motel, dar para quem tivermos vontade e quantos sentirmos vontade. Vamos contabilizando pouca roupa, muito sexo, trabalho, família, pós, mestrados, depilação laser, etc, etc.   A mensagem que buscamos todo tempo é que somos seguras, independentes, não precisamos de homens a nos bancar, guiar, ou dar ordens. Aind

Essa tal felicidade

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                                                                           Li, já nem me lembro onde, algo parecido com  "felicidade é a soma de pequenas felicidades". Li,  abracei e adotei.   A felicidade da nossa vida de cada dia, é remédio homeopático, que vem em doses pequenas e contínuas, nos exigindo paciência e olhar atento.   Quem já fez tratamento homeopático sabe bem disso. O remédio vai sendo dado em doses pequenas, diárias, os resultados vão surgindo devagar, mas são efetivos. Assim é a felicidade.   Vem em pequenas doses diárias, os efeitos podem ser instantâneos e o resultado será definitivo!   FELICIDADE assim com letras maiúsculas somente nos filmes, nos contos de fadas. Felizes para sempre foi algo que ouvimos demais quando pequenas, mas que precisamos crescer para descobrir que bom da vida não é ser feliz, é estar feliz!    Felicidade é estado e não constância!   Felicidade está todo dia ao nosso lado, no bom dia animado quando chegamos no escritóri

O porque de tantas frases

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  Muita gente já me perguntou por que gosto tanto de escrever.   Escrevo para me sentir viva! Meio clichê eu sei, clichê, mas verdadeiro. Escrevo para falar de mim, contar sobre o que penso, o que sinto, o que acho e não acho de coisas que ninguém nem pediu minha opinião.    Faz um bem danado, cada vez que transformo pensamentos em frases, em textos, vou me conhecendo melhor, me entendendo, me tornando mais leve e mais inteira. Sensação de dever sendo cumprido, como se parte do que vim fazer por aqui fosse isso, escrever!   Nunca tive pretensões quanto a isso, vou escrevendo, tentando organizar, ordenar um amontoado de palavras que as vezes se atropelam, noutras vezes fogem assustadas de mim. Aprendi que quando acho que tenho que escrever alguma coisa, não sai uma frase decente..   Preciso respeitar a hora das palavras, o momento de criarem forma, vida!   E nesta viagem as vezes encontro com algumas pessoas. Há momentos em que escrevo para uma pessoa em especial, que necessar