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Mostrando postagens de abril, 2013

42 e eu

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                                                                  Gosto de verdade de todos os 42 anos que já vivi. Tenho um baita orgulho de cada um deles e acho que a vida foi bem bacana comigo!   Claro que não sou exatamente quem sonhava ser lá pelos meus 15 anos, não conquistei tudo que sonhei, não tive tudo que quis, não fui a todos lugares que desejei e nem consegui namorar o Sting, meu sonho de consumo adolescente! Mas fiz muita coisa boa!   Tenho uma família linda, um ótimo marido, um grande homem como enteado e pari três filhas maravilhosas e isso vale por toda uma vida! Essa era minha maior vontade desde que me percebi como ser pensante: ser mãe! E fui! De três criaturas incríveis, que  mostraram meu melhor, me tiram da cama todos os dias há exatos 21 anos, me fazem rir de minhas tragédias, encontrar coragem pra meus desafios, brigar por meus sonhos! Elas, minhas meninas, já valeriam minha estadia por aqui!   Mas tive bem mais! Os amigos mais próximos costumam dizer

Já aprendi alguma coisa!

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                                                        Aprendi e descobri muita coisa nestes 42. Nada das descobertas prontas, típicas dos 30 ou dos 40 anos. São as minhas descobertas, que talvez não sirvam pra muita gente, mas que para mim fizeram a diferença!    Primeiro aprendi que a maioria dos livros de auto ajuda estavam errados! E isto foi bom demais!   Não vou conquistar tudo aquilo que desejar, não posso tudo aquilo que quero e nem sou capaz de tudo que acredito! Não é porque o cara da televisão conseguiu escalar uma montanha de gelo com uma perna só, que eu preciso conseguir com as duas, ainda que eu queira muito! Tenho limites, dificuldades, medos, muitas coisas me paralizam. Já deixei e ainda vou deixar muitos desejos pelo caminho. Desejei, acreditei, batalhei o suficiente, mas não eram pra ser, não consegui e isso não me tornou menos, não me diminuiu ou me fez fraca. Apenas me mostrou que sou humana, limitada sim e imperfeita dentro de minha perfeição!  A necessid

Em nome do pai

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                                                                           Cheguei por aqui como todo mundo, ou quase todo mundo. Fruto de mãe e pai. A diferença, que também nem é tão diferente, é que apenas a mãe foi figura presente.   Nasci, brinquei, fiz amigos, estudei, namorei, casei, fui mãe, me tornei mulher. E nesta caminho de só mãe, também chorei muito, bati de frente, fui rebelde, fiz chorar, decepcionei minha mãe, me decepcionei, mas não tenho dúvida alguma que fui bem criada, muito bem criada.    Basta uma rápida olhada no espelho para eu ter certeza disso. Tenho um baita orgulho de mim e da mãe que esteve ao meu lado estes anos todos!   Nunca busquei muitas respostas, nem fiz muitas perguntas, por algum motivo acho que nasci sabendo respeitar o espaço alheio e o espaço que esta história ocupava em minha mãe era doloroso e optei por respeita-lo.   Mas claro que tive dias, períodos, momentos de questionamento, de querer entender, compreender, mas nada era