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Mostrando postagens de 2016

2016 e acabando

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                                                         Que coisa foi essa de 2016, pelo amordedeos?   Jurei que não ia gastar meu tempinho precioso pra sentar e fazer uma retrospectiva, mas vale a pena! Colocar pra fora, por no papel, exorcizar os bichos! E tenho certeza que ainda vou reescrever, acrescentar ou mudar coisas várias vezes, afinal tá difícil até de organizar as ideias!   Não é pra fazer um balanço, é mais pra dar uma vomitada mesmo!   Aninho da porra esse! Entrei nele dura, quebrada, sabendo que nem conseguiria viajar de férias e termino ainda mais descapitalizada, se é que isso é possível! Ok, dinheiro nem é tudo, mas é muito tosco também querer negar que uma boa viagem de férias não traz um gás novo na vida!    Dai, sem férias, vida seguiu! Num frevo insano! Com direito a colaborador puro umbigo, no melhor estilo "vou ficar, vou sair, quero pagar, mas não posso", ou aquele outro genuinamente egoísta fazendo a linha "não falei o que falei, e se

...Natal da noite de luz,....natal da estrela guia....natal do menino...ops

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                                                  Natal!   Li em algum lugar uma definição nada doce, mas muito real que dizia mais ou menos que "Natal era aquela festa cristã repleta de costumes pagãos, onde o menino do aniversário não era lembrado, mas os presentes e os comes e bebes da festa sim"! Mais verdadeiro impossível!   Na infância é bacana demais! A gente ainda não se dá conta do quão surreal é aquela festa e só se importa com os presentes, os primos, a euforia!   Dai a gente cresce, entra na adolescência, o Natal muda o sentido da bacanice e  bacana mesmo pode ser beijar na boca logo depois na meia noite e ganhar o novo "iphone 9,5 plus, blaster".   Dai a gente cresce  mais um pouco e começa a se dar conta que é um grande porre tudo aquilo! Não o aniversário, mas a comemoração! Modelinho nada haver essa festa!   De novo me dou conta que aquele tio que chegou em casa já tonto as 15h e voltou depois as 21h ainda pior, isso depois da internação p

Morangos e axilas

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                                                                            Se surgisse na minha frente um morango azul, um abacaxi de casca lisa ou até um chuchu amarelo, eu iria ficar ali provavelmente olhando por minutos tentando descobrir se achava feio, bonito, estranho, mas que meu primeiro olhar seria de estranheza isso não dá pra negar, afinal nunca vi nada disso e meus olhos estão acostumados com os "modelos tradicionais"!   Só que nosso papo não tinha nada haver com frutas, o assunto era axila mesmo, eu que coloquei as frutas na conversa por atrevimento! Bem vindo atrevimento, afinal promoveu uma analogia bacana na roda!   Foi mais ou menos assim, em meio a reclamações sobre depilação, cera quente, cera fria, cera egípcia, cera anestésica (porra nenhuma!!), gilete e outros meios de tortura, perguntei "mas afinal, por que mesmo a gente se depila"?   "Porque é mais higiênico, porque pêlo dá calor, porque pêlo é feio, é coisa de homem, porque mu
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                                                                Das muitas coisas que a maturidade me trouxe, me aceitar tem sido das melhores surpresas.   Em tempos de "sair do armário", assumir meus bichos, sombras e esquisitices é delicioso!   Vamos por partes, acho que inadequada sempre foi uma definição bacana pra mim, ou pelo menos pra forma como muitas vezes me senti! Mas sem bad monstro por isso, as vezes gerava uma briga interna, mas sem caos! Brigava em silêncio, porque entre meus seres tem um que é bem silencioso, brigava aos prantos quando a versão Regina Duarte baixava, ou simplesmente engolia meu sapo e saia de cena!   Compreender e aceitar que tinha uma porrada de gentes morando aqui dentro e que isso podia ser bem divertido, acho que foi minha primeira inadequação! Não venho de uma família alternativa, holística, bicho grilo, ou algo assim. Sou paulistana de nascimento, criação e coração e nasci e vivi o mais urbanamente possível, numa casa só de mu

Ser ou estar afinal?

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     Não acredito muito que somos ou nos tornamos algo ou alguém, acredito sim que estamos!    Sempre tive uma opinião bem pessoal quando o assunto era sexualidade. Sei lá, mas acho meio engraçado quando escuto pessoas discutindo se fulano era gay desde que nasceu, se tornou gay com o tempo, ou se descobriu que era gay semana passada! Necessidade absurda de rótulos.   É que pra mim estar é bem mais lógico do que ser! Acho imperativo demais eu ser alguma coisa e nem gosto muito de pensar que sou algo, isso dá medo  de me sentir presa, limitada!   Estamos o que acreditamos ser, acho que é assim!   Nos apaixonamos por um conteúdo, por um emaranhado de qualidades, defeitos e características, que podem vir embalados de formas variadas e as vezes, coincidentemente poderão vir sempre em embalagens com mais ou menos pelos, mais ou menos testosterona! Se passamos a vida nos envolvendo afetivamente com o sexo oposto, não uso disso para definir a sexualidade, apenas aconteceu assim

Pós sexy

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  Li em algum lugar, um artigo que me martelou a cabeça e acabou indo parar em algumas conversas com amigas depois. A mulher sexy. Quando uma mulher é realmente sexy? Papo animadíssimo, todo mundo tinha uma resposta, queria dar uma opinião!   Mas quase sempre associada a alguma ocasião especial, um momento único, maternidade, quando está feliz, segura e coisas assim!   Acho que na verdade somente somos verdadeiramente sexy no momento seguinte ao sexo!   Quando nos preparamos para a conquista, de um trabalho, de uma pessoa, de um projeto, nos "montamos" para o jogo da sedução! Brincamos com o cabelo, escolhemos o sorriso adequado, as palavras certas, a vestimenta, inventamos a melhor versão de nós mesmas e com ela entramos em campo!    Não que seja falso ou incorreto, é apenas nossa versão idealizada, aprimorada, uma projeção de nós mesmas. Mas não é possível manter esta versão "depois", ela não dura em tempo integral, tem um prazo de validade!   E este pra

Né?

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                                                 E as vezes como boa notívaga que sou, consigo encontrar na madrugada, soluções para algumas crises do mundo e até para aquela que na minha opinião é o mais complexo desafio da atualidade: quadradinho! Que também pode ser chamado de empatia, respeito, espaço, enfim, cada um chama do que quiser! Prefiro quadradinho e pra mim a solução também cabe em uma palavra: simplicidade!   Claro, a simplicidade pra funcionar melhor, deveria ser apresentada as criancinhas, afinal, como dizia minh a sábia avó Anésia: "é de pequenino que se torce o pepino", ou que se ensina a simplicidade!   Lá nos primórdios quando a pequenina era eu, me lembro que tinha uma vizinha, que tinha uma filha, que tinha um Fiat 147 azul e que namorava toda noite dentro dele! Mas eu nunca conseguia ver com quem a vizinha namorava!   Até a noite que vi numa brecha do embaçado do vidro, um longo cabelo loiro, ao lado dos cabelos negros da minha vizinha Ana! Corri

Neurose capilar

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      Um lugar pra escrever!   É nisso que tenho pensado ultimamente. O sinistro é que tenho uma porrada de lugares pra escrever, já escrevo numa porrada de lugares, mas esse lugar pra escrever que tem me feito pensar, é só um lugar só pra soltar a mão mesmo! Soltar as palavras, as ideias, as neuras, as emoções, a ira, os bichos e os amores! Só soltar. Mas soltar assinando, porque soltar no pseudo, isso já faço há anos! Tipo "ei,estes são os meus bichos, as minhas neuras, os meus amores". Problema seu se achar que por isso deve fazer egípcia quando me encontrar na fila do supermercado!   Pensamento da semana: a neura da mulherada sobre a própria mulherada!   Por partes:   "Mulher depois de uma certa idade, não pode mais deixar os cabelos longos."   "Mulher de cabelo grisalho é o fim!"   "Ah, mas ela não tem peito e é muito feio uma mulher sem peito."   "Meu Deus, como ela tem coragem de colocar saia curta com tanta celulite!"