As histórias de sempre...

  Um dia a gente acorda e o tempo deu aquela esfriadinha básica. É o outono, que começa a nos convidar para a reflexão, um tipo de introspecção, de contração, sei lá!   Saímos do verão, que nos expande, nos convida a sair, a suar, diretinho pra introspecção! E as vezes assusta um pouquinho! Eu assusto um pouquinho!   Não sei se sei explicar, mas ando aprendendo a entender!   O outono é minha estação semente, onde junto com as folhas que vão cobrindo o chão, vou tentando serenar meus barulhos, aquietar meus pensamentos, silenciosamente ir nutrindo minha alma, na espera do inverno para organizar minhas sementes recém cultivadas e já pulsando no solo! Na primavera elas irão começar a brotar! É só saber esperar, respeitar o ciclo da vida!   As folhas não sobreviveriam ao inverno, é necessário cair, deixar ir para somente depois renascer! É a renovação do outono! Mas no outono também os frutos amadurecem...São suas perdas e seus ganhos!   Sempre encontro uma porção de tristeza no ou

                                                Li em algum lugar, um artigo que me fez pensar e acabou indo parar em algumas conversas com umas amigas depois. A mulher sexy. Quando uma mulher é realmente sexy? Papo animadíssimo, todo mundo tinha uma resposta, queria dar uma opinião!   Mas quase sempre associada a alguma ocasião especial, um momento único, tipo maternidade ou quando está feliz, segura e coisas assim!   Sei lá, acho que na verdade somente somos verdadeiramente sexy no momento seguinte ao sexo!   Quando nos preparamos para a conquista, de um trabalho, de um romance, de um projeto, nos montamos para o jogo da sedução! Brincamos com o cabelo, escolhemos o sorriso adequado, as palavras certas, a vestimenta, inventamos a melhor versão de nós mesmas e com ela entramos em campo!    Não que seja falso ou incorreto, é apenas nossa versão idealizada, aprimorada, uma projeção de nós mesmos. Mas não é possível manter esta versão "depois", ela não dura em tempo integr

                                                                                  Sabe aquele momento da vida onde parece que tudo começa a escurecer e de repente dá um quase breu total? E ao mesmo tempo que a luz diminui, o barulho parece que aumenta e a vida se torna um tipo de balada para deficiente visual? Tô nessa balada!   Consigo sentir a presença e o barulho de um monte de gente ao meu redor, mas tudo que eu quero é saber onde é o banheiro! Parar, sentar, silenciar e fazer xixi! Não tô afim de dançar, nem de escutar a música, mesmo porque não consigo identificar nesse breu quem dança perto de mim!   Acho que no fundo a vida sempre pareceu uma balada cheia mesmo! Uma mistura de barulhos diversos, de gentes de todo modelo, toda história, tentando dançar no ritmo, tentando entender e sentir a música! Hoje só abaixaram um pouco a luz, para ficar mais complicado dançar!   Mas festa cheia pode ser bem bacana! A mistura de vozes, de sons, os esbarrões, os encontros, a dificu