E venho percebendo que não adianta muito bater os pés, aumentar o tom, tensionar os músculos, perder a noite, nem me distanciar da serenidade! Ao final tudo passa, sempre! O dia amanhece até mesmo quando as noites são longas, a vida se encarrega sozinha de ir se ajeitando, se encaixando, colocando tudo no seu lugar, no seu tempo. Claro que não significa que eu seja apenas espectador e tenha que assistir a tudo confortavelmente sentada. Apenas devo me manter "confortavelmente confiante". O tempo levará o que não me pertencer, cultivando somente o que puder me acrescentar, as dores acabam suavizando, as feridas cicatrizando, a tempestade virá lembrança, os desencontros ensinamentos, a memória apagará tudo que não tiver real importância. Menos expectativas, mais compreensão, aprender que cada um me oferece exatamente aquilo que tem em si e sou eu a decidir se aceito ou não.
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